Você tem um hobby?

Você precisa de um hobbyNão faz muitos anos em que ter um hobby era mal visto por muitas empresas. Ainda uma herança da revolução industrial, acreditava-se que qualquer coisa que tirasse o foco do funcionário reduziria seu comprometimento com o trabalho.

Hoje nós sabemos (e a maioria das empresas também sabe) que não é bem assim. Nós temos a necessidade de atividades irresponsáveis, divertidas e sem pressão. Sem elas acabamos nos tornando uma pilha de nervos, o que na verdade vai reduzir nosso rendimento profissional. Os setores de RH de muitas empresas se interessam pelos hobbies de seus funcionários e não é incomum ver profissionais adicionando um tópico chamado “Hobbies” em seus currículos.

Mas o que é um hobby?

Não. Sair para beber com seus amigos não é um hobby. Aliás, se “beber” é a primeira coisa que vem à sua mente quando você pensa em um hobby, você deve ter sérios problemas pessoais e deveria procurar ajuda de um profissional.

Hobby é um passatempo, algo que você dedica seu tempo nas horas vagas. Uma característica do hobby é que ele “cresce”. Pode crescer através de uma coleção que você tenha, de uma habilidade que você aprimora ou mesmo da quantidade de obras que você fez.

Então colecionar, praticar esportes, jogar jogos ou criar qualquer tipo de arte pode ser considerado um hobby.

E como isso me ajuda no ambiente profissional?

É desnecessário dizer que atividades que você realmente gosta de fazer reduzem seu estresse, e isso por si só já é um turbo na sua carreira.

Além disso, hobbies ajudam a desenvolver características que são muito úteis no dia a dia.

Por exemplo, videogames não servem apenas para aprimorar sua coordenação motora, pois, por oferecerem um show de referências visuais e possuírem tramas mais complexas que muitos filmes, desenvolvem muito sua criatividade.

Se você for um colecionador sério, com certeza passa bastante tempo catalogando e procurando novos artigos para sua coleção, o que sem dúvida torna você uma pessoa mais perseverante e organizada do que as demais.

Dizem que é comum ver pessoas que trabalham com a bolsa de valores praticarem esportes radicais, como paraquedismo ou escalada. Essa é sem dúvida uma união feliz porque, assim como em algumas outras profissões, a bolsa exige que o profissional tenha coragem para ações arriscadas.

Esportes coletivos desenvolvem o trabalho em equipe e a competitividade, assim como jogos de tabuleiro como o xadrez podem desenvolver o planejamento e estratégia.

Uma vez percebendo essas conexões, descubra se o que você gosta de fazer nas suas horas livres está relacionado com o que você faz na carreira profissional. Se não estiver, talvez (e apenas talvez) você esteja fazendo uma das duas coisas errado.

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