A ‘síndrome de burnout’, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico identificado em 1974 por Freudenberger, um médico americano.
O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo e baixa autoestima.
Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrointestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.
Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.
A maioria de nós já passou por situações assim ou conhece pessoas que enfrentam estes problemas. São pessoas cansadas de continuar, desanimadas com a vida, mas tendo que prosseguir por uma obrigação.
É esse sentimento apático a que alguns se referem como ‘esgotamento’ ou ‘burnout’ que tem aparecido em muitas pessoas do mundo moderno.
A verdade é que todo mundo faz coisas que não gosta de fazer, mas são obrigados a fazer para manter os compromissos diários. Mas até que ponto isto está afetando sua qualidade de vida?
O que fazer para evitar a síndrome de burnout? Veja a seguir algumas dicas para ajudar a acabar com ela:
Tire um tempo para si mesmo.
Aprender a relaxar pode levá-lo a sair da situação de burnout pelo tempo que você precisa. Seja uma meditação, tirar uma soneca, sentar-se com um bom livro ou simplesmente deitar em seu sofá ouvindo uma música suave, enfim… Fazer uma pausa e ter um tempo para si mesmo para relaxar pode fazer maravilhas contra a síndrome de burnout.
Dê um passeio.
Sair e dar um passeio (mesmo que seja rápido) pode aliviar a sensação de cansaço e melhorar sua visão sobre certas coisas e sobre os problemas.
Uma boa alternativa é uma caminhada, já que o exercício não precisa ser vigoroso para relaxar, até mesmo aquele passeio com seu cachorro pode aliviar seu estresse.
O exercício tem provado ser benéfico não só para a saúde física, mas também para a saúde mental. Ele estimula a serotonina e a dopamina e cria uma experiência tranquilizante para aqueles que se exercitam regularmente. Além disso, uma caminhada no parque, na praça ou em uma praia pode ser divertido e altamente relaxante, já que a natureza tem este poder sobre nós.
E também lhe dá tempo suficiente para pensar e esquecer as coisas que estão incomodando. Talvez você possa chegar a uma solução dos seus problemas em uma simples caminhada.
Mime-se.
Não importa o que seja: tomar cervejas numa sexta à noite com os amigos, um bom jantar, um filme ou uma pequena viagem de compras, o importante é esquecer o trabalho por um tempo e todos os demais problemas (ainda que seja só por uma noite), isso aliviará o burnout.
Tenha uma boa noite de sono.
Um dos principais benefícios de uma boa noite de sono é a forma aparentemente mágica de acabar com o stress. Não há nada melhor do que acordar sentindo-se revigorado e descansado para começar o dia. Se o sono é um problema, você pode procurar um médico e se informar sobre diversas maneiras para acabar com a insônia.
Nada melhor para restaurar uma alma inquieta do que um boa noite de sono.
Tenha em mente que estes são alguns métodos temporários e que podem ajudar no curto prazo.
Mas a maneira mais fácil de evitar o burnout é fazer aquilo que gosta. Por isso analise o quanto seu trabalho está interferindo na sua qualidade de vida e se está prejudicando sua saúde física e mental.
Reflita sobre a possibilidade de uma nova dinâmica para as atividades diárias e objetivos profissionais e mude. Ser feliz só depende de você.